Quais são as previsões para o Mercado de Energia em 2019?

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Quais são as previsões para o Mercado de Energia em 2019?

O Setor Energético é, sem dúvidas, um dos mais importantes do Brasil. Com uma extensão continental e diferentes fontes, o país apresenta um potencial de desenvolvimento muito promissor, mas ainda enfrenta desafios básicos, de estrutura e fornecimento.

Por isso, suas movimentações impactam diretamente a vida de milhares de brasileiros: seja na perspectiva individual, mas também numa relação mais ampla, influenciando a dinâmica de empresas, indústrias, na gestão de diversas esferas do Governo; do Municipal ao Federal.

Em meio a transições eleitorais, expectativas de crescimento e de crise, o mercado energético do Brasil vive um momento peculiar. Se por um lado empresários, gestores e consumidores ainda estão cautelosos quanto ao mercado, as chuvas trouxeram uma perspectivas positivas em relação ao preço da energia.

Para iluminar as perspectivas deste novo ano, mapeamos os principais indícios de mudanças e novidades para o mercado de energia no Brasil. Afinal, o que espera o cenário energético do país?

Abertura gradual do Mercado Livre

O projeto de ampliação do Mercado Livre de Energia, diminuindo a quantidade mínima de demanda para a entrada já era um assunto discutido dentro do setor energético, uma vez que no Ambiente de Contratação Livre, os consumidores garantem mais liberdade para comprar a própria energia.

A proposta de redução do patamar de 3 MW para 2 MW, previa a criação de um projeto de lei. No entanto, de acordo com matéria publicada no Canal Energia, o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone, sinaliza que estão sendo estudadas propostas para simplificar a aprovação: “Não é necessária lei, o MME junto com a Aneel está com um GT avançado estudando para apresentar uma proposta ao mercado”, afirma.

Ainda de acordo com a matéria, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata reforça que existe uma  tendência real que a diferenciação entre mercados livre e cativo diminua cada vez mais, já que os consumidores, de uma forma geral, se beneficiariam com tal abertura.

Esse também é o tema de um outro projeto proposto  na câmara dos Deputados (PL 1917/15), que visa uma alteração no modelo comercial de energia elétrica do país, permitindo que pequenos consumidores possam optar pelo Mercado Livre.

Junto com a abertura, também se discute a possibilidade de comercialização do excedente de energia de consumidores que estão na Geração Distribuída (GD) – atualmente, a GD trabalha com o sistema de compensação de créditos.

Caso esses indícios se comprovem, o mercado de energia pode passar por uma fase bem aquecida, com migrações e novas negociações de compra e venda à todo o vapor.

BONS PREÇOS DE ENERGIA NO ACL

O InfoPLD, informativo da CCEE que trata sobre o PLD, trouxe um indicativo de PLD médio para 2019 no valor de R$89,00/MWh, revelando uma perspectiva de bons preços para o ano.

Mas, é importante ressaltar que essa é a referência de compra em curto prazo, já que para contratos a longo prazo, o PLD é utilizado de forma diferente – considerado na precificação da comercializadora.

Também é necessário pontuar a dinamicidade do seu valor, que se altera significativamente a cada mês. Portanto, não é possível esperar que esse valor seja fixo.

Por outro lado, mesmo levando em conta essas possíveis variações, a indicação de todos é de preços mais baratos. Em outras palavras, um cenário de melhores preços, mas também novos desafios no equilíbrio das oportunidades e a segurança na gestão dos recursos.

INVESTIMENTO EM FONTES ALTERNATIVAS

Pensando no crescimento do Brasil, o mercado está receoso quanto a possibilidade de uma nova crise energética no país até 2022.

De acordo com o CEO da IBS Energy, empresa gestora no mercado de energia, se o Brasil tiver um crescimento sólido nos próximos anos, pode enfrentar problemas sérios de abastecimento.

Por isso, para impedir que a crise de 2001 volte a assombrar o mercado, o Ministério de Minas e Energia apresentou, no ano passado, um plano de expansão de energia até 2026. O plano prevê investimento em fontes alternativas, sobretudo a solar e a eólica. Com ele, a participação dessas fontes de energia deve passar de 9% para 18% na nossa matriz energética.

Isso nos leva a outra informação interessante: a oferta cada vez maior de linhas de financiamento nos bancos para projetos de energia limpa. Atualmente, existem linhas atraentes no Sicoob, Banco Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. Conheça mais a sobre as ofertas de financiamentos.

Reforçando ainda mais a perspectiva de valorização global das energias limpas, países de diferentes partes do mundo sinalizam um investimento em fontes como a solar e a eólica. De acordo com matéria publicada no portal da BBC News Brasil, algumas projeções indicam que, em duas décadas, essas duas fontes responderão por quase metade da capacidade elétrica instalada no mundo. Outras sugerem que até o ano de 2047 haverá cerca de 1 bilhão de carros elétricos em trânsito pelo planeta.

ONS PREVÊ ANO DE 2019 COM BANDEIRA VERDE

De acordo com matéria publicada no portal da EBC, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse que com o volume de chuva satisfatório no ano de 2018, abastecendo as principais bacias, a bandeira tarifária verde deve permanecer por “muito tempo”.

Por outro lado, com os novos investimentos no crescimento do país, em que a demanda por energia pode aumentar progressivamente, há que se ter cautela com esse cenário positivo em excesso.  Por isso, o incentivo na geração própria também está sendo amplamente discutido no setor. Tal medida garantiria às empresas mais estabilidade diante do cenário energético do país.



GERAÇÃO DISTRIBUÍDA: OPORTUNIDADES E MUDANÇAS  

Com a possibilidade de mudanças regulatórias na geração distribuída, a remuneração do uso do fio pode ser uma realidade. Por isso, os agentes do mercado da geração estão em uma etapa de discussões e negociações.

Uma das principais questões gira em torno da tarifa binômia, que envolve os valores do processo de geração. O principal argumento para a mudança é que, no formato atual,  as distribuidoras teriam seu modelo de negócios inviabilizados à longo prazo.

Por isso, enquanto as concessionárias querem aprovar a regulação o mais rápido possível, a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), quer o contrário.

Afinal, ainda que a nova regulação não inviabilize os projetos, aumentaria o tempo de payback. Assim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) precisará chegar à um acordo para mediar os interesses.

No entanto, mesmo que haja uma mudança nas regras quanto à tarifa binômia, clientes que já são geradores não seriam afetados. O que isso significa na prática? Uma verdadeira corrida para instalar os sistemas solares antes que alguma decisão afete a dinâmica do investimento. Por isso, é provável que o ano de 2019 seja o melhor cenário para quem deseja aproveitar esses benefícios.

ENERGIA SOLAR CADA VEZ MAIS ACESSÍVEL

Um levantamento do Portal Solar constatou uma redução significativa de preços nos projetos de geração distribuída no último ano.

O valor dos equipamentos caiu 30%, enquanto o serviço de instalação teve redução de 40%, fazendo com que o retorno financeiro do investimento em energia solar atinja a casa dos 20% a 30% a.a – patamares melhores do que qualquer CDB ou poupança.

Além disso, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou um projeto que prevê incentivo à organização social e produtiva nos imóveis do programa Minha Casa, MInha vida.

A proposta busca o reaproveitamento da água da chuva, reciclagem e geração de energia. Atualmente, a Lei do programa (Lei 11.977, de 2009) só estabelece que o projeto de empreendimento tenha adequação ambiental, sem maiores especificações.

Com todas essas possibilidades, o ano de 2019 com certeza será decisivo para os futuros rumos do país e do seu empresariado. É importante ressaltar que é fundamental que o mercado encontre o equilíbrio entre atender a demanda de crescimento sem esquecer de prover a segurança jurídica dos consumidores. Além disso, é preciso incentivar adequadamente as fontes sustentáveis, tão importantes para um desenvolvimento saudável do país e do mundo.

E você, o que espera de 2019?

E aí, preparado(a) para fazer de 2019 um ótimo ano?

Aqui no Grupo Arion estamos sempre de olho nas mudanças e oportunidades do mercado de energia. Apesar de sua dinamicidade, é também promissor e cada vez mais fundamental. Fique ligado em nosso blog para não perder nenhuma novidade.

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